É impressionante como o número de desempregados tem crescido nos últimos anos. E não me baseei nas últimas pesquisas do IBGE, e sim pela quantidade de currículos que eu tenho recebido em minha caixa postal! Ou temos muitos desempregados ou muitas pessoas insatisfeitas com seu atual trabalho.

O fato é que eu adoro ficar vendo esses currículos, mesmo que nem esteja procurando alguém. Uma coisa que eu acho impressionante é como as pessoas gostam de gastar seu tempo fazendo cursos ou participando de palestras só para encherem o currículo, e simplesmente esquecem de se preparar para a parte principal: A entrevista!

Para mim a entrevista é mais importante que o currículo e quase ninguém se preocupa com isso! Vou colocar algumas que eu ouvi recentemente na minha breve carreira de Roberto Justus.

Entrevista 1:

 

Eu: Você conhece nosso ramo de atividade?
Entrevistado: Eu vi no site de vocês, mas não entendi direito…

Entrevista 2:

Eu: Me cite uma qualidade sua…
Entrevistado: Ah, eu convenço bem as pessoas!
Eu: Então me convença a te contratar…
(Silêncio constrangedor)
Eu: ok, continuando a entrevista…

Entrevista 3:
Eu: Me cite um defeito seu…
Entrevistado: Eu sou perfeccionista (resposta básica de entrevista)
Eu: E por que você considera isso um defeito?
Entrevistado: Ah, é que eu gosto das coisas muito bem feitas!
Eu: Hummmmm… e isso não é uma qualidade?
(silêncio constrangedor)

Observação 1: Se você realmente for utilizar o clichê do “ser perfeccionista”, ao meu ver o defeito não é que o perfeccionista gosta das coisas bem feitas, e sim porque ele tem problemas de trabalhar em grupo já que gosta das coisas do seu jeito!

Observação 2: Se realmente você for perfeccionista e isso sempre infliuiu negativamente no seu trabalho em grupo, trate de achar algum outro defeito. Provavelmente eu não contrataria alguém com esse perfil!

Observação 3: Currículos devem ter no máximo 75% de uma única folha e olhe lá…